Como alguns já sabem estou cursando pedagogia, o curso é a distancia então e tem sido um desafio conseguir conciliar os estudos com o dia a dia que é bem corrido, mas aos poucos eu chego lá, estou no terceiro semestre e cada bimestre temos um DESAFIO PROFISSIONAL a cumprir como atividade de avaliação, e cada um deles tem sido um desafio mesmo para mim, porém no final tem sido recompensador pois a experiências que estou adquirindo levarei para a vida inteira.
O desafio deste bimestre foi pesquisar sobre crianças com necessidades especiais, tive a ajuda de uma grande profissional de educação infantil e de algumas crianças que tiveram a oportunidade de conviver amigos que possuem alguma necessidade especial.
Entrevista com a professora Cristina Resende, um exemplo de profissional da educação infantil!
Entrevistado:
Cristina Resende
Formação: Pedagoga
– Professora de Educação Infantil no Colégio Saint Clair.
A professora Cristina Resende tem o amor dentro de Si, logo quando a
conheci sem muita convivência puder perceber que o primeiro requisito para se
trabalhar com crianças é o amor, ela tem uma vasta experiência, já foi dona de
escolha e trabalhou com diversos tipos de crianças, ela foi professora do meu
filho então pude conviver com ela um pouco mais de perto,ela e me fez ter mais vontade de retomar
os estudos na área de pedagogia, temos muitas coisas em comum embora nossa amizade seja a distancia por conta do ritmo de vida ser diferente, nossa amizade é mais pelas redes sociais, mas a afinidade existe mesmo com a distancia.
Assim como ela, espero poder ajudar muitas crianças, sejam elas portadoras de necessidades especiais ou não, as respostas aos questionamentos com ela foi algo enriquecedor para minha vida profissional, ela tem muito amor no que faz, e na minha opinião esta é a essência, o que falta em muitos profissionais da educação está nesta pequena palavra, o amor.
Assim como ela, espero poder ajudar muitas crianças, sejam elas portadoras de necessidades especiais ou não, as respostas aos questionamentos com ela foi algo enriquecedor para minha vida profissional, ela tem muito amor no que faz, e na minha opinião esta é a essência, o que falta em muitos profissionais da educação está nesta pequena palavra, o amor.
Como foi sua reação ao
saber que teria um aluno especial?
No Inicio fiquei um pouco apreensiva, pois não tenho formação para
trabalhar com criança especial. Mas ao primeiro contato você já se apaixona e
deixa rótulos de lado, procura informações de como trabalhar melhor buscando
informações que visam uma inteiração da criança com o meio.
Como conseguiu
desenvolver essa tarefa?
Um aluno nunca se parece com outro, as necessidades de um não são as
necessidades do outro. Tratei cada criança especial, como deve ser tratado,
em sua singularidade e individualidade
Quais o métodos que
utilizou para ajudar a criança na aprendizagem?
Usei ideias de estimulação sensorial aliados a músicas.
Qual foi a maior dificuldade?
A de comunicação e linguagem... no começo é bem difícil, após o
reconhecimento do vínculo comigo foi se tornando mais fácil.
Como docente, qual a sensação de ter um aluno especial e saber que
você esta ajudando-o a se desenvolver cada dia melhor?
È gratificante, ensino brincando, dançando, me divertindo, a gente nem
percebe, mas no final quem mais aprende somos nós!!
Quais atividades
proporcionavam?
Atividades lúdicas que envolviam músicas, toques, jogos de encaixes.
Uma atividade bem interessante é o Dado das brincadeiras: Um dado gigante
pode ser montado com papelão ou tecido) encapado bem papel colorido, cada
face do dado deve ter uma ação a ser realizada pela criança:
·
Pular
·
Rodar
·
Apertar
·
Balançar
É importante frisar a pronúncia de cada palavra a cada atividade.
Como era o convívio
com outras crianças?
Não havia interesse em socialização, preferia se isolar com suas
atividades, nem mesmo quando as outras crianças o procurava... eram raros os
momentos em que interagia comigo.
Como era a resposta dada desse aluno a suas atividades e
expectativas?
Regular, dependia da atividade. Tinha uma síndrome bem avançada,
chegava as vezes a ser agressivo.
Como era a sala e o
número de alunos?
Sala ampla. Arejada, sem problemas para locomoção e realização de
atividades com a s crianças, porém, numerosa, 24 alunos.
A escola era projetada considerando a inclusão de alunos com
deficiências físicas e mentais?
Físicas sim.
Como era o espaço físico em relação a solos e rampas?
Ótimo... com acessos livres.
Há recursos e
tecnologias assistidas para trabalhar com esses alunos?
Não.
Há cursos de formação continuada periódica para capacitação dos
docentes?
Não.
Há reunião periódica de discussão de casos e estratégias para
inclusão dos alunos com deficiência?
Não.
Os horários de intervalos são diferenciados entre Educação Infantil e
Ensino Médio?
Sim.
No intervalo tem brincadeiras dirigidas para alunos especiais com
acompanhamento de monitores?
As atividades e brincadeiras são ministradas pelos professores mesmo.
Desenhos feitos por algumas crianças que me ensinaram muito com seu exemplo, humildade e amor ao próximo.
Luiz Fernando 9 anos- Em depoimento diz que ter um amigo especial é muito bom se sente muito feliz em poder ajudar e é muito grato pela oportunidade de ajudar cada um deles.
Joseph - 9 anos - Em depoimento diz que foi muito bom conviver com a Giovana e ver o progresso dela que antes só ficava em cadeira de rodas e hoje consegue se equilibrar um pouco mais e dar alguns passos sozinha, disse que se sentiu feliz muitas vezes em poder ajuda-la a fazer algo que pra ele era tão simples mas ela não conseguir por ter grande parte do corpo paralisada.
Iann Pedro - 8 anos - Em depoimento diz que temos que ajudar nossos amigos especiais pois se um dia precisarmos eles também poderão nos ajudar.
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